top of page

ETAPAS DO PROJETO

Somos apaixonados pela proteção da natureza e pela inovação.

vespa frente 2.png
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Etapa 1 (novembro e dezembro de 2023) – Pesquisa e análise de informação: boas práticas no combate à vespa velutina; ciclo biológico da vespa; efeitos negativos no ambiente, na segurança, na saúde pública e na apicultura; tipos de ninhos; necessidades alimentares e comportamento da vespa; impacto no crescimento económico e na qualidade de vida dos cidadãos, etc.

Etapa 2 (novembro e dezembro de 2023) – Contacto com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) para esclarecimentos científicos.  Contacto com uma empresa que presta serviços e que fabrica e vende produtos para apicultura para esclarecimentos técnicos. Estabelecimento de parcerias.

Etapa 3 (dezembro e janeiro de 2024) - Construção de modelos didáticos de harpas elétricas alimentadas a pilhas e painéis solares. As harpas elétricas servem para espantar as vespas dos apiários. Os modelos didáticos não existem no mercado e podem servir para espantar as vespas de pequenos jardins e para a integração de novas tecnologias e conteúdos no processo de aprendizagem. Nesta fase, a inovação assume um papel de destaque porque os alunos vão ter de construir harpas de baixo custo que se adaptem a jardins e a estudos didáticos. A proteção de jardins tem de ser equacionada num futuro próximo porque as vespas instalam-se em áreas urbanas e periurbanas e as obreiras alimentam-se do néctar das flores.

Etapa 4 (janeiro a maio de 2024) – Produção de vários tipos de armadilhas seletivas artesanais (reutilização de garrafas de plástico) designadas de primárias (janeiro e início de fevereiro) e colocação das mesmas nas escolas, quintas próximas e num apiário (meados de fevereiro a fim de maio). O objetivo é capturar as vespas fundadoras. Por cada vespa capturada existirá potencialmente menos um ninho nas proximidades da escola. Nesta fase a inovação assume um papel de destaque na produção de novos tipos de armadilhas e iscos com mínimo impacto no ambiente.

Etapa 5 (janeiro e fevereiro de 2024) - Construção de um pequeno “frigorífico congelador” com sucata de computadores para hibernar vespas. O frigorífico tem por objetivo principal fazer a marcação de vespas com total segurança e estudar o inseto (etapa 12). Utilização de sensores e de uma câmara termográfica para estudar o comportamento térmico do produto obtido. Nesta fase a inovação assume um papel de destaque na utilização de sucata e desenvolvimento de competências transversais para a construção do minifrigorífico congelador.

Etapa 6 (fevereiro a maio de 2024) – Recolha semanal ou quinzenal das armadilhas para analisar, em laboratório, a eficácia das mesmas e o impacto que têm nos outros insetos. Propor melhorias das armadilhas primárias em função da análise dos resultados. Nesta fase a inovação assume um papel de destaque no impacto que as armadilhas têm sobre outros insetos.

Etapa 7 (março de 2024) – Construção de um sistema com material de baixo custo que permita a marcação de vespas “adormecidas” em total segurança. Inovação ao nível dos materiais utilizados e do baixo custo (etapa criativa e, possivelmente, de inovação).

Etapa 8 (abril a maio de 2024) – Montar na escola um sistema com harpa elétrica, kit solar e kit bateria. Após estudo do sistema colocar o mesmo no apiário da etapa 2. De acordo com o ciclo biológico da vespa, o sistema deve estar no apiário do fim de junho a fim de novembro para evitar a predação das abelhas. Recolher informações dos donos do apiário sobre aspetos a melhorar e eficiência do sistema. Inovação ao nível das práticas letivas e sugestões de melhoria do sistema.

Etapa 9 (abril ou maio) – Apresentação pública do projeto com a presença da comunicação social e de várias entidades.

Etapa 10 (maio e junho) – Investigar experimentalmente se existe alguma frequência ultrassónica que perturbe e afaste as vespas e não perturbe as abelhas (inovação). A UTAD não faz investigação nesta área pelo que todo o trabalho será inovador.

Etapa 11 (junho) – De acordo com o ciclo biológico da vespa e dos resultados da etapa 6 colocar novas armadilhas (armadilhas secundárias) com proteínas. A inovação estará presente na investigação e análise dos melhores iscos.

Etapa 12 (julho ou setembro) – A partir dos instrumentos construídos nas etapas 5 e 7, marcar algumas vespas hibernadas. Largar as vespas ao fim do dia e observar a sua direção de voo (direção do ninho). Se for identificado algum ninho comunicar às autoridades.  Verificar se essas vespas aparecem nas armadilhas secundárias e registar as armadilhas.

Etapa 13 (outubro e novembro de 2024) – Colocação de armadilhas semelhantes às da etapa 11 (armadilhas terciárias) para capturar machos e futuras fundadoras que saem para acasalar ou para hibernar. Reflexão final/relatório tendo em atenção o início do projeto (problema e desafios da comunidade escolar), planificação, execução, monotorização e resultados obtidos.

Agrupamento de Escolas Dr. Júlio Martins

bottom of page